quarta-feira, 29 de maio de 2019

Como movi o Wordpress de uma instalação antiga do EasyPHP pra nova

EasyPHP

Resolvi arquivar aqui como movi o Wordpress de uma instalação antiga do EasyPHP pra uma nova. Não é nada difícil, mas tem uns detalhes que descobri na marra que quero registrar para poder consultar posteriormente. Também, é uma forma de criar um conteúdo mais relevante pra este blog, o qual pretendo organizar assim que possível.

Pois bem, o EasyPHP, pra quem não conhece, é, em curtas linhas, uma plataforma de desenvolvimento web que consiste em um servidor local que já vem com a trinca Apache, PHP e MySQL para Windows. Isto facilita bastante a vida de quem quer mexer com estas coisas, pois não precisará de um servidor remoto para rodar scripts PHP etc. Já o Wordpress é o CMS mais popular do mundo, o "script de blog" (como meu amigo falava anos atrás) que mais uso.

Passo a passo

 

Iniciando
  1. Primeiro, fiz um backup do EasyPHP 5.3.6.0, o antigo. Acabou que nem mexi na pasta antiga, mas é bom fazer. Como ele é quase 100% portável, basta zipar com o servidor desligado;
  2. Depois, fui ao site do EasyPHP e baixei a versão mais nova que achei. No caso, foi a Devserver 17.0 para Windows 7/8/10;
  3. Instalei em algum lugar qualquer e tal. Não precisa de carregar o EasyPHP agora.
Movendo arquivos e base de dados
  1. Fácil também. Peguei a pasta onde estava o Wordpress no EasyPHP antigo, copiei e colei dentro da pasta \eds-www que fica dentro da pasta onde instalei o Devserver 17.0 (o servidor local novo);
  2. Depois, liguei o servidor antigo e abri o phpMyAdmin, cliquei em "Export" e mandei salvar o arquivo .sql de toda a base de dados do EasyPHP 5.3.6.0;
  3. Desliguei o antigo e mandei ligar o novo. No dashboard do Devserver 17.0, mandei iniciar o HTTP SERVER e o DATABASE SERVER, o que liberou o botão "Open" do módulo do MySQL Administration : PhpMyAdmin 4.7.0. Daí, cliquei em "Import", selecionei o arquivo que mandei dumpar da base de dados antigas e depois cliquei em "Executar";
  4. Aqui pode emperrar, pois o limite de tamanho de arquivo para carregar pode estar baixo, tipo 2 MB. Para alterar isso, faça o descrito no link da documentação que aparece na mensagem de erro ou siga os passos abaixo:
Aumentando limite de upload de arquivos do PHP
  1. Primeiro, descobri qual o PHP que eu estava usando. Era o PHP 5.6.30 x86 (aparece na Dashboard do EasyPHP);
  2. Daí, abri a pasta \eds-binaries\php e procurei a pasta que começa com php5630 (aqui era php5630vc11x86x190529114500);
  3. Abri o arquivo PHP.INI com o Bloco de Notas e procurei pelas linhas upload_max_filesize e post_max_size, as duas estavam setadas 2M, ou seja, só podia carregar arquivos de 2 megas. Alterei as linhas para 200M de uma vez, ai ficaram assim post_max_size = 200M e upload_max_filesize = 200M;
  4. Mandei reiniciar o Apache. Pronto. Fui capaz de importar a DB antiga de boa pro MySQL novo.
Configurando os Working Directories
  1. Nesta versão do EasyPHP, precisa de criar um "Working Directory" para cada projeto seu, se bem entendi. Assim, na Dashboard cliquei em "+add directory", coloquei no "Working directory name" Wordpress-Local e no "Path to the working directory" a pasta completa onde copiei os arquivos do Wordpress. Aqui ficou assim: C:\EasyPHP-Devserver-17\eds-www\bloggenerico\;
  2. Eu coloquei originalmente apenas "Wordpress" como o working directory name, mas, por algum motivo, redirecionava para a porta 8888, sendo que o Apache está configurado para a porta 8080. Não sei o motivo disto, mas só sei que não deu certo aqui.
Passos finais
  1. Antes de mais nada, abra o phpMyAdmin da MySQL nova e procure, na base de dados do Wordpress, a tabela chamada wp_options. Cliquei nela;
  2. Abriu a página e daí eu cliquei em "Editar" na primeira linha (siteurl) e mudei o valor que estava para o novo endereço que criei no Working Directories. Ficou tipo assim aqui: http://127.0.0.1:8080/edsa-Wordpress-Local e mandei executar;
  3. Chamei o WP-ADMIN do endereço novo (http://127.0.0.1:8080/edsa-Wordpress-Local/wp-admin/), usei a senha antiga, fui no Configurações > Geral > Endereço do site (URL) e coloquei http://127.0.0.1:8080/edsa-Wordpress-Local/wp-admin/ de novo. Mandei salvar;
  4. Pronto. Já deve dar pra rodar.
Notas diversas
  1. Pode ser que na hora de atualizar o Wordpress, dê o erro "No working transports found". Para corrigir isto, basta editar o arquivo PHP.INI de novo, procurar essa linha ;extension=php_openssl.dll, tirar este ponto e vírgula (vai ficar só asism a linha extension=php_openssl.dll), salvar o arquivo e mandar reiniciar o servidor Apache;
  2. Estes procedimentos que eu fiz devem funcionar caso você não tenha feito nada de muito diferente no EasyPHP antigo, tipo, não mexeu na senha da MySQL nem nada;
  3. Fiz as mesmas anotações no Twitter aqui, embora bem mais simplificado do que isto tudo que escrevi neste artigo.
Bom. Espero que seja útil para mais alguém. Pra mim, é bom guardar pra eu não ter que quebrar a cabeça de novo caso tenha que repetir o procesos.

sábado, 28 de maio de 2016

Carvão bom pro seu churrasco (com sugestão de marcas)


 Este é um artigo que eu estava para fazer já tem um tempinho mas fiquei enrolando, embora seja simples e tenha um objetivo igualmente simples: indicar marcas boas de carvão e ajudar o seu churrasco.

Outro objetivo deste artigo é ajudar o Facínora, complementando uma publicação do seu projeto paralelo, o Bolonha Club, que vai tratar destes e outros assuntos úteis na vida de um homem. Claro que tem mulheres que fazem churrasco, mas praticamente todo homem assa (ou acha que assa) uma carne na brasa.

Mas então, o churrasquinho, algo relativamente simples de fazer e que oferece o seu intrínseco clima agradável (cervejinha, resenha etc.), é sempre uma da opções masculinas para cozinhar, visto que é muito difícil ficar muito ruim e não precisa de muito capricho. Entretanto, entre não ficar ruim e ficar bom, existe um mundo de diferença. E uma das coisas que fazem a diferença é o carvão.

Peça indispensável no churrasco, evidentemente, o carvão tem que ter três características, na minha opinião, para ser considerado bom: durabilidade, potência (para gerar calor) e estar seco.

Durabilidade é importante pois o carvão tem que atingir uma certa temperatura sem virar cinzas. Há quem diga que o fogo já tem que ser aceso uma hora antes de colocar a carne de boi. Imagina você desperdiçando aquela picanha caríssima num fogo rola cansada? Você pode até colocar mais carvão para compensar, mas vai ter que esperar ele pegar também. Sem contar que pode entupir a churrasqueira.

A potência, para mim, tem que ser forte. Carvão bom é aquele que você coloca a mão perto da altura da grelha e sente a sua mão queimando em 1 segundo. Claro que daí a atenção é redobrada para não queimar os bagulhos, especialmente o danado do pão de alho. Outra coisa a observar é a quantidade de carvão que você deverá meter na churrasqueira é menor do que o carvão genérico comum ou ruim. Se colocar muito, fica impraticável de mexer na parada, a não der que você tenha luvas de amianto ou algo do tipo.

a questão de estar seco pode parecer óbvia, mesmo porque não creio (embora também não duvidaria) que alguém venderia carvão úmido. Porém, vale a pena observar onde você guarda o material ou onde ele é oferecido pra sua venda. Ele tem que ser estocado de modo a impedi-lo de absorver umidade e tal. Carvão molhado é uma desgraça. Difícil para acender e mais difícil ainda de esquentar. A não ser que você for doente mental como o Facínora, que conseguiu acender churrasqueira com carvão literalmente encharcado, você vai querer manter este combustível, seja ele de qualquer marca, em um lugar que o mantenha seco.

Pois bem, agora vamos ao que interessa: as marcas de carvão.

Santa Branca



O Santa Branca é a minha marca preferida. Fácil de pegar fogo, produz muito calor e dura bastante. Encontro ela em BH vendendo em farmácias da rede Araújo e no Mercado Distrital do Cruzeiro. É bem provável que venda em outros lugares também, pois muita gente também reconhece sua qualidade.

Carvão Tropical


Este carvão apareceu lá na casa da minha avó. Não sei quem comprou, nem onde, mas achei este carvão de qualidade como o Santa Branca. Eu acho que ele não é de Minas Gerais. Se o saco ainda estiver lá, vou averiguar e atualizo aqui.

Carvão Mandabrasa


Mesma coisa do Tropical. Também apareceu por lá e achei de boa também. A vantagem da foto acima é que já tem até o telefone caso você queira comprar etc.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Wyrmwood: Road of the Dead [Resenha do Filme]

Olá! Estou passando as minhas resenhas de filmes, cervejas e outras coisas para o Bolonha Club. Esta já foi e o Facínora vai ficar responsável por adaptar e ver o que pode ser aproveitado lá.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Design de mapas de FPS


Esta é uma figura que a página Curtas do Doomguy recebeu por inbox e nos enviou para traduzir, para publicarem lá e na Gaming Room, que mostra em um simples exemplo como são os designs dos mapas de jogos FPS de hoje em comparação com os clássicos.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

domingo, 4 de janeiro de 2015

Turbo Hyper Fighting x Rainbow Edition



Este é um vídeo que eu fiz e carreguei para o canal da Gaming Room do YouTube para ilustrar esta publicação do site: Um Pouco Sobre Street Fighter 2′ Turbo: Hyper Fighting, que fala que a ideia para este jogo da Capcom foi tirada depois que um empregado jogou uma daquelas versões doidonas do Street Fighter II' em algum fliperama.

Fazer vídeos dá uma trabalheira danada, mas eu gosto. E cada vez que eu faço um, aprendo algo novo.

Casillero del Diablo [Vinho]



Hoje eu achei este vinho na promoção num supermercado (apenas uns 23 conto, o último dos moicanos) e lembrei que ainda não tinha feito a resenha sobre ele neste blog, sendo que é a marca que eu geralmente mais compro, por não ser tão cara e não ter erro: todas as uvas que eu experimentei dela são boas (Cabernet Sauvignon, Carmenere e Merlot).

Além de ser um vinho bom e não ser muito caro, a história por trás do seu nome, Casillero del Diablo, é interessantíssima. Remonta-se o Chile do fim do século 19 quando uma cepa trazida da Europa para cultivar no país começou a render um vinho de qualidade e tudo mais. Daí, o produtor, Don Melchior de Concha y Toro (ou seja, é um Concha y Toro), reservou para si uma parte dos melhores que saiam, mas aí os vagabundos começavam a assaltar esta sua bodega e os vinhos desaparecendo.

Para evitar que isso continuasse, Don Melchior espalhou que esta sua reserva era guardada pelo Diabo (e daí o nome do vinho e este desenho do capeta que você vê ai em destaque). O boato pegou e se espalhou rapidamente. Muita gente afirmou até ter visto o capiroto por lá e isso acabou virando uma lenda que, se a calhar, dura até hoje.

Tem este vídeo que eu achei na página oficial da marca que fala um pouco sobre isto também:



Eu acho muito sinistra essa história. Também acho maneira o "layout" do rótulo, com esta fonte estilo antiga, parecendo algum livro medieval sobre o assunto. Gostaria de saber mais sobre ela, ver algumas fotos do local e tal. Só não sei se tinha coragem de visitar a bodega.

Vai saber né? Imagina você chega lá é vê um capeta tipo o Bundefora da Vaca e o Frango tomando vinho.

Que cena...

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